segunda-feira, 26 de abril de 2010

Convite - Conferência "O Arquivo Regional da Madeira e a preservação e divulgação da Documentação", por Fátima Barros


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[Resumo da Conferência aqui; currículo de Fátima Barros aqui]

Resumo - Conferência "O Arquivo Regional da Madeira e a preservação e divulgação da Documentação", por Fátima Barros

Preservar e divulgar: dois aspectos que estão subjacentes e condicionam a actuação do Arquivo Regional da Madeira e de todos os seus profissionais. Pretende-se com esta apresentação expor as preocupações e estratégias do ARM com o propósito de preservar a herança cultural à sua guarda e de garantir o acesso continuado aos seus documentos.

Currículo - Fátima Barros

Licenciada em História pela U. de Coimbra e habilitada com o Curso de Especialização em Ciências Documentais – opção Arquivo, pela U. Clássica de Lisboa.
Nomeada, em 1997, Directora de Serviços de Bibliotecas e Arquivos da DRAC, assumindo desde então a direcção do Arquivo Regional da Madeira, onde é arquivista desde 1986. De Novembro de 2000 a Julho de 2003 acumulou a direcção da Biblioteca de Documentação Contemporânea, hoje Biblioteca Pública Regional. Coordenou o projecto de implantação da Rede Regional de Bibliotecas
Públicas da Região Autónoma da Madeira. Enquanto directora do Arquivo Regional da Madeira, desenvolveu uma política de abertura e aproximação ao cidadão e promoveu uma política arquivística regional coordenada, redefinindo o papel do arquivo enquanto órgão de gestão dos arquivos da região. Coordenou o projecto de certificação do seu sistema de gestão nos termos da norma NP-EN ISO 9001:2000.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Currículo - Luísa Marinho Antunes

Doutoramento em Literatura Comparada – Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade da Madeira (2004), com a apresentação da dissertação O romance histórico e José de Alencar, orientada pelo Prof. Fernando Cristóvão.
Mestrado em Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1995), com a apresentação da dissertação, orientada pela Profa. Teresa Amado, A doutrina da guerra na prosa historiográfica até ao século XV.
Lecciona na Universidade da Madeira desde 1994 cadeiras nas áreas da Literatura Portuguesa, Literatura Brasileira, Estudos Literários, Estudos Lusófonos, Estudos Interculturais (mestrado).
Ainda que a primeira área de investigação se relacionasse com a Literatura Portuguesa Medieval, desde 1996 tem vindo a desenvolver estudos na área da Literatura Comparada e da Multiculturalidade, encontrando-se, neste momento, a trabalhar nas relações das literaturas e culturas europeias comparadas e nos estudos da lusofonia. Nesse âmbito, tem vindo a apresentar
comunicações e a publicar ensaios e artigos, dedicando-se, igualmente, à tradução de obras científicas (Prisma e Poliedros – Escritos de Antropologia das Artes, Daniela Marcheschi, Funchal: Atlântida, 2004) e de poesia (La Macchina Lirica – La Poesia di Herberto Hélder, Venezia: Edizione del Leone, 2006), tendo iniciado, em 2001, na revista italiana Kamen, a edição da obra poética de diversos autores com o respectivo tratamento crítico (Herberto Hélder, António Ramos Rosa, Vitorino Nemésio, Luís Carlos Patraquim).
Desde 2006, faz parte da Comissão Científica e Redactorial da revista Kamen – Rivista di Filosofia e Poesia. Em 2008, foi convidada pela Fondazione Nazionale Carlo Collodi (Lucca, Itália) como Conselheira Correspondente da Fundação. É igualmente membro da Comissão da Edição Nacional da obra Collodiana, a cargo da Academia Nacional Italiana das Letras.
É coordenadora do Projecto Internacional Multidisciplinar «Estudos sobre o Humor» e co-fundadora do Grupo de Estudos Lusófonos Avançados da Universidade da Madeira.
Foi Vice-Reitora para os Serviços Académicos da UMa, tendo sido Pró-Reitora para o Ensino/ Aprendizagem e Directora de Curso de Ciências da Cultura. Foi vice-presidente do SEG (Sel-Evaluation Group) no programa da avaliação externa da Universidade da Madeira realizado pela EUA (European University Assessment) (Janeiro 2007-Outubro 2008).
Membro da ACLUS (Associação de Cultura e Literaturas Lusófonas), da ALC (Associação de Literatura Comparada), do CLEPUL (FCT) (Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa), da Società Italiana di Onomastica (Universidade de Pisa) e do PRIPLAP-ERIMIT (Universidade de Rennes).

Resumo da obra "O Romance Histórico e José de Alencar. Contribuição para o Estudo da Lusofonia"

ANTUNES, Luísa Marinho, 2009, O Romance Histórico e José de Alencar. Contribuição para o Estudo da Lusofonia, Colecção TESES, n.º 3, Funchal, Centro de Estudos de História do Atlântico, 453 pp. [CR-ROM]

RESUMO
É na articulação da forma genológica do romance histórico com o seu entendimento por parte dos autores brasileiros, em especial José de Alencar, e com o papel que o género desempenhará na afirmação da diferença literária e estética da recente nação que se situa a temática deste livro. Parte-se, assim, do estudo do género, nas vertentes estéticas, literárias e linguísticas, mas também histórico-filosóficas e sociais, para a reflexão dos traços de continuidade, transformações e afastamentos em relação ao modelo europeu, das atitudes através das quais se identificam as singularidades do autor.
Através da consideração das várias facetas do romance histórico alencariano, perspectiva-se o seu papel na criação de uma nova tradição literária, que não rejeita as tradições existentes, mas repensa-as e trabalha-as de forma a criar o novo. Dada a grande unidade da obra alencariana, podem reconhecer-se várias dinâmicas que se completam e interligam entre si: uma particular concepção da história do país e da História, o amor à própria terra e aos seus valores, que alicerça a vontade de reflexão e intervenção no presente, a procura da originalidade literária e o apuramento de uma concepção da poética própria.
É no sentido da ponderação destes aspectos que este estudo se direcciona, partindo da definição do romance histórico e das razões do seu sucesso no século XIX, passando pela forma como no Brasil o género é recebido e pensado, para, através do estudo do programa de Alencar para a literatura brasileira e a análise do diálogo estabelecido com os escritores portugueses – principalmente Alexandre Herculano e Pinheiro Chagas –, se concentrar de forma mais particular na produção da novelística histórica alencariana. Finalmente, através de uma abordagem mais rigorosamente comparatista, perspectivam-se os textos alencarianos em relação aos romances de teor tropical de Chateaubriand (Atala), Almeida Garrett (Helena) e Pinheiro Chagas (A Virgem de Guaraciaba).
Palavras-chave: Romance Histórico, Romantismo, Literatura Portuguesa, Literatura Brasilera, José de Alencar.

Convite - Conversas com Luísa Marinho Antunes, em torno do livro "O Romance Histórico e José de Alencar. Contribuição para o Estudo da Lusofonia"


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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Currículo - Raimundo Quintal

Raimundo Quintal (Funchal, 1954)
- Licenciado em Geografia e Doutorado em Geografia Física pela Universidade de Lisboa.
- Investigador Sénior no Centro de Estudos Geográficos – Instituto de Geografia e Ordenamento do Território - Universidade de Lisboa (http://www.ceg.ul.pt/investigadores.asp?id=94&tab=5#t).
- Email – raimundo.quintal@sapo.pt

Livros
- QUINTAL, R. (1989) – Laurissilva, a Floresta da Madeira - Funchal, Clube de Ecologia Barbusano, Funchal, 39 p; 2.ª Edição (1996) Editorial Correio da Madeira, Funchal, 53 p.
- QUINTAL, R. (1994) – Levadas e Veredas da Madeira – Secretaria Regional de Educação - Região Autónoma da Madeira, 215 p; 2.ª Edição, revista e aumentada (1999), Edições Francisco Ribeiro, Funchal, 286 p. – traduzido e já com várias edições em Inglês, Alemão, Francês, Espanhol, Sueco, Finlandês e Holandês.
- QUINTAL, R. (1998) – As Plantas – Edição do Pavilhão da Região Autónoma da Madeira na EXPO 98, 75 p.
- QUINTAL, R. (2003) – Madeira, A Descoberta da Ilha de Carro e a Pé – Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, Funchal, 299 p. – 2.ª Edição, revista e ampliada (2005), 304 p. – Edição em Inglês (2005).
- QUINTAL, R. (2007) – Quintas, Parques e Jardins do Funchal – Estudo Fitogeográfico – Esfera do Caos Editores, Lisboa, 702 p.
- QUINTAL, R. (2008) – Guia dos Jardins do Funchal – Funchal 500 Anos, E. M., Funchal, 152 p.
- QUINTAL, R.; VIEIRA, M. J. (1985) - Ilha da Madeira, Esboço de Geografia Física – Secretaria Regional do Turismo e Cultura, Funchal, 88 p.
- QUINTAL, R.; GROZ, M. P. (2001) – Parks and Gardens of Funchal – Câmara Municipal do Funchal, 164 p.

Capítulos de Livros e Revistas
- QUINTAL, R. (1997) – Madeira – Viagens na Nossa TerraSelecções do Reader’s Digest, Lisboa, p. 338-353.
- QUINTAL, R. (1999) – «Aluviões da Madeira. Séculos XIX e XX» – Territorium 6, Revista de Geografia Física Aplicada no Ordenamento do Território e Gestão de Riscos Naturais – Ed. Minerva, Coimbra, p. 31-48.
- QUINTAL, R. (1999) – «Inundações no Funchal - Causas e Consequências» – Revista Técnica e Formativa da Escola Nacional de Bombeiros, n.º 11, Sintra, p. 11-17.
- QUINTAL, R. (2000) – «O Parque Ecológico do Funchal e a prevenção de cheias e incêndios florestais» – Territorium 7, Revista de Geografia Física Aplicada no Ordenamento do Território e Gestão de Riscos Naturais – Ed. Minerva, Coimbra, p. 31-48.
- QUINTAL, R. (2001) – «Madeira: As primeiras descobertas – Lugares a Visitar em Portugal» – Selecções do Reader’s Digest, Lisboa, p. 312-347.
- QUINTAL, R. (2008) – «Quinta do Palheiro Ferreiro: Caracterização Fitogeográfica» – Jardins do Mundo, Discursos e Práticas. Gradiva – Publicações, S. A., Lisboa, p. 107-116.
- QUINTAL, R. (2009) – «A Importância dos Jardins como Nicho Turístico na Madeira» – Turismos de Nicho - Motivações, Produtos, Territórios – Centro de Estudos Geográficos, Universidade de Lisboa, p. 70-93.

Produções em vídeo
- QUINTAL, R. - Autoria e Realização (2006) - Plantas com Histórias - DVD com 24 documentários - produção EDICARTE para a RTP.
- QUINTAL, R. - Autoria e Realização (2007) - Plantas com Histórias 2 - DVD com 12 documentários - produção EDICARTE para a RTP.
- QUINTAL, R. - Autoria e Realização (2008) - Jardins do Funchal - DVD com 12 documentários - produção EDICARTE para a RTP.

Resumo - Conferência "A importância dos jardins como nicho turístico na Madeira", por Raimundo Quintal

O “Garden tourism” é um nicho de turismo especializado nas visitas a jardins botânicos, jardins históricos e a outros jardins com elevada fitodiversidade.
Na Ilha da Madeira, a partir de meados do século XVIII, nasceram Quintas, Parques e Jardins, que continuam a funcionar como espaços de aclimatação de mais de duas mil espécies oriundas de todos os continentes com excepção da Antárctida. Graças à qualidade paisagística e à excepcional riqueza florística constituem um importante nicho na oferta turística da Ilha da Madeira. A prová-lo estão os números das entradas pagas nos três jardins mais importantes, em 2008:
- Jardim Botânico – 327.605
- Jardim Tropical Monte Palace – 212.493
- Quinta do Palheiro Ferreiro – 43.485
As 583.583 visitas pagas a estes três jardins garantiram uma receita total de cerca de 3,5 milhões de euros.
Sabendo-se que em 2008 estiveram hospedados nos estabelecimentos hoteleiros da Madeira 1.013.281 turistas, é possível deduzir que 32,3% visitaram o Jardim Botânico, 21,0% o Jardim Tropical Monte Palace e 4,3% a Quinta do Palheiro Ferreiro.
Abril registou o maior número de visitantes no conjunto dos três jardins (71.083), seguindo-se os meses de Março (61.193) e Maio (59.538). Em Agosto foram registados 50.363 visitantes.
Agosto foi o mês com maior número de hóspedes (104.805), Maio o segundo (101.219) e Abril o terceiro (99.947), donde se conclui que os turistas que visitam a Madeira na Primavera, predominantemente da Europa Ocidental e Setentrional, procuram mais os jardins do que os turistas de Verão, vindos maioritariamente do Sul da Europa.
A maioria dos visitantes procura os jardins como espaços de prazer, fixando a atenção nas árvores monumentais, nos recantos mais atraentes e nas flores vistosas.
Uma faixa mais restrita escolhe o destino Madeira para aprofundar o saber em botânica, floricultura, jardinagem ou paisagismo. Nas visitas aos jardins, normalmente demoradas, recolhem informações sobre a identidade das espécies, regimes fenológicos, técnicas de multiplicação, adaptação às condições climáticas e edáficas, mostrando especial interesse pelas espécies tropicais e subtropicais.
Uma valência ainda embrionária no “Garden Tourism” relaciona-se com a implementação do conceito de “Hotel Botânico”. Para além do lazer no amplo jardim do hotel, o hóspede tem acesso a informação circunstanciada sobre a flora, pode consumir fruta, hortaliças, plantas aromáticas e medicinais, e até pode participar nas tarefas de conservação.
A Quinta Jardins do Lago e o Resort Vila Porto Mare são duas unidades hoteleiras em que já foram dados passos significativos na implementação do conceito de “Hotel Botânico”.
Palavras chave: Madeira; Fitodiversidade; Quintas; Parques; Jardins; “Garden Tourism”; Hotel Botânico.

Convite - Conferência "A importância dos jardins como nicho turístico na Madeira", por Raimundo Quintal