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Resumo
Esta conferência versa sobre a História da Ciência no Arquipélago da Madeira, e pretende dar a conhecer: alguns naturalistas e expedições científicas que passaram pela Madeira durante os séculos XVII a XIX; as pesquisas que realizaram; e a sua importância para o conhecimento da história natural e da ilha a nível internacional.Foram, em suma, três os factores – a localização geográfica, o clima e a riqueza natural – que fizeram com que, desde muito cedo, a Madeira se mostrasse como espaço insular de grande relevância no quadro do Atlântico, quer como estância terapêutica para pacientes europeus em busca de cura para a tuberculose (o clima), quer como ponto de passagem para reabastecimento das embarcações vindas do continente europeu a caminho dos mares do sul, e no trajecto contrário (a localização geográfica), quer ainda como laboratório vivo para naturalistas e experimentação de técnicas de exploração por parte de expedições científicas (riqueza natural).
Foram estas características singulares as responsáveis pelo aguçar do apetite dos naturalistas – nos séculos XVIII e XIX –, fazendo da Madeira um autêntico laboratório natural e ponto de peregrinação.
Nota Biográfica
Licenciado em Biologia pela Universidade da Madeira. Técnico Superior da Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes a exercer funções no Centro de Estudos de História do Atlântico, onde tem vindo a realizar estudos ao nível da História da Ciência no Arquipélago da Madeira, tendo por base os escritos produzidos por visitantes estrangeiros, principalmente naturalistas, que se dedicaram ao estudo do meio natural deste arquipélago.
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