segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Conferência "A literatura de recepção infanto-juvenil na Madeira: percursos e discursos", por Leonor Martins Coelho (23-10-2012; 17:00)
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A literatura de recepção infanto-juvenil na Madeira: percursos e discursos
Depois de uma breve problematização teórica em torno da questão da literatura (de recepção) infanto-juvenil, pretende-se com esta intervenção abordar, de forma diacrónica, os principais artefactos impressos que visam a Infância e a Juventude.
Os artefactos dirigidos aos mais novos passam de uma vertente pedagógica e edificante (século XIX) para uma vertente lúdica e apelativa (sobretudo os que correspondem ao boom desta literatura na Ilha, nos anos 90 do século XX). Sem descurar o valor instrutivo, sublinhando, sobretudo, o devaneio, a criatividade e a imaginação, os escritores tendem a abordar temas e assuntos que permitam ao jovem leitor compreender e reinterpretar o mundo que o rodeia.
Trata-se de uma literatura em movimento cujos escritores, privilegiando quase sempre a vertente narrativa, fazem destes livros meios que permitem ao leitor adquirir múltiplas competências: culturais, literárias, comunicativas, interpretativas ou mesmo afectivas. Com efeito, quer os contos, quer as narrativas que assentam na formula fiction são marcos fundamentais de uma literatura que já não é menor. Apesar de a poesia ter ainda pouca visibilidade, as narrativas não deixarão de propor uma escrita poética e encantatória.
Para além do mais, com a participação dos ilustradores, os livros tornam-se cada vez mais aliciantes. De facto, na correspondência das linguagens - textual e icónica - a beleza da língua e o policromático das ilustrações contribuem não só para a qualidade da textura do próprio objecto, como também para captar a atenção do público-alvo.
Depois de uma breve problematização teórica em torno da questão da literatura (de recepção) infanto-juvenil, pretende-se com esta intervenção abordar, de forma diacrónica, os principais artefactos impressos que visam a Infância e a Juventude.
Os artefactos dirigidos aos mais novos passam de uma vertente pedagógica e edificante (século XIX) para uma vertente lúdica e apelativa (sobretudo os que correspondem ao boom desta literatura na Ilha, nos anos 90 do século XX). Sem descurar o valor instrutivo, sublinhando, sobretudo, o devaneio, a criatividade e a imaginação, os escritores tendem a abordar temas e assuntos que permitam ao jovem leitor compreender e reinterpretar o mundo que o rodeia.
Trata-se de uma literatura em movimento cujos escritores, privilegiando quase sempre a vertente narrativa, fazem destes livros meios que permitem ao leitor adquirir múltiplas competências: culturais, literárias, comunicativas, interpretativas ou mesmo afectivas. Com efeito, quer os contos, quer as narrativas que assentam na formula fiction são marcos fundamentais de uma literatura que já não é menor. Apesar de a poesia ter ainda pouca visibilidade, as narrativas não deixarão de propor uma escrita poética e encantatória.
Para além do mais, com a participação dos ilustradores, os livros tornam-se cada vez mais aliciantes. De facto, na correspondência das linguagens - textual e icónica - a beleza da língua e o policromático das ilustrações contribuem não só para a qualidade da textura do próprio objecto, como também para captar a atenção do público-alvo.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Conferência "A Questão Religiosa na I.ª República", por Gabriel de Jesus Pita (09-10-2012; 17:00)
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Resumo
Abordagem sumária do conflito entre a Igreja Católica e o Estado republicano, com incidência especial na Madeira e relevando três aspectos: as pensões concedidas pelo Estado, as penas que foram aplicadas a membros do clero, por desrespeito às leis da República, e a espoliação dos bens da Igreja. A comunicação tem por base a investigação feita no Diário do Governo e Diário de Notícias, do Funchal.
Nota Curricular
Gabriel de Jesus Pita. Professor aposentado da Escola Secundária Jaime Moniz, tem também se dedicado à investigação de temas de História Contemporânea. Licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e na mesma universidade concluiu o Mestrado em História Contemporânea, com a dissertação «A Igreja Católica e o nacionalismo português do Estado Novo. A revista Lumen, 1937-1945». Colaborou em várias revistas e no Diário de Notícias, do Funchal, com temas da sua especialidade, fez várias comunicações, nomeadamente no Centro Cultural John dos Passos, Centro de Estudos de História do Atlântico e na RTP-Madeira, colaborou na História da Madeira (2001), dirigida pelo Doutor Alberto Vieira, e publicou alguns estudos sobre o concelho da Ponta do Sol: A Freguesia dos Canhas, um contributo para a sua História (2003); S. Tiago Menor, o primeiro orago da paróquia dos Canhas (2007); Notas Históricas e outras estórias da Ponta do Sol – colectânea de textos do Padre João Vieira Caetano (2007); A Freguesia dos Canhas, um olhar da História (2011).
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Debate "Escrita, Escritores e a Madeira" (04-10-2012; 19:00)
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A escrita da ilha gera-se entre o arrepio das paredes das montanhas e a liquidez azul do infinito. É assim mesmo? Há uma literatura madeirense? E uma literatura atlântica? Sobre o que (não) escrevem os autores daqui?
Porque em toda a palavra está o silêncio dessa
palavra.
Como um buraco dentro do buraco, o ouro
dentro do ouro
HELDER, Herberto, 1990, Poesia Toda, Assírio & Alvim.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Conferência "A Vida Material na Ilha da Madeira na Segunda Metade do Século XVIII", por Filipe dos Santos (02-10-2012; 17:00)
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Resumo
Exploração de alguns tópicos relativos à vida material da Madeira na última metade de Setecentos: Espaço(s); População; Comunicações; Relação Homem / Meio; Comércio Externo; Crises de Subsistência; Alimentação
Exploração de alguns tópicos relativos à vida material da Madeira na última metade de Setecentos: Espaço(s); População; Comunicações; Relação Homem / Meio; Comércio Externo; Crises de Subsistência; Alimentação
Filipe dos Santos
Técnico Superior de História – Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes (Região Autónoma da Madeira) – Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA); Mestre em Estudos Locais e Regionais, com a dissertação subordinada ao tema O Sal na Ilha da Madeira na Segunda Metade de Setecentos – Penúria, Poder e Abastecimento (Faculdade de Letras da Universidade do Porto), editada pela CEHA. Sítio pessoal: https://sites.google.com/site/filipedossantoshomepage/.
Técnico Superior de História – Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes (Região Autónoma da Madeira) – Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA); Mestre em Estudos Locais e Regionais, com a dissertação subordinada ao tema O Sal na Ilha da Madeira na Segunda Metade de Setecentos – Penúria, Poder e Abastecimento (Faculdade de Letras da Universidade do Porto), editada pela CEHA. Sítio pessoal: https://sites.google.com/site/filipedossantoshomepage/.
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