sábado, 31 de outubro de 2009

Newsletter do CEHA, n.º 3

Link da nova Newsletter - n.º 3 - do CEHA.
A nova Newsletter contém informações sobre: Abertura ao Público e Inauguração das Novas Instalações do CEHA; Seminário Repensar os Estudos Insulares Hoje (2 a 4 de Novembro); Publicação e Índice do Anuário do Centro de Estudos de História do Atlântico, n.º 1; 25 Anos de Actividade do CEHA; Seminário Mobilidades Humanas na História e na Literatura (12 e 13 de Novembro).

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Projectos de Investigação do CEHA

Para o triénio de 2009 a 2011 teremos a continuidade de dois projectos de investigação e divulgação - História e Autonomia; História das Instituições e Finanças Públicas na Madeira - e o início de outros:
- O Mundo das Ilhas e as Ilhas do Mundo;
- História da Técnica;
- História da Ciência nas Ilhas - Madeira e Canárias. 1850-1950;
- História e Meio Ambiente - Refazendo a História;
- Mobilidade Humana - Arquipélago da Madeira;
- A Madeira no Século XX - Um Século pela Autonomia. 1901-2001.
Com os dois primeiros projectos pretende-se apenas dar continuidade às actividades já programadas, ajustando-as à nova situação. Todavia, a grande aposta será na conclusão do projecto sobre a História das Finanças, pelo que empenharemos toda a equipa de trabalho do CEHA e buscaremos outros elementos de fora para poderem colaborar na recolha da informação em falta e na análise dos dados e elaboração dos relatórios finais.
Os temas novos partem de uma necessidade de ajustar as linhas e directrizes de investigação do CEHA às novas realidades e desafios do presente momento. A evocação em 2010 do primeiro centenário da implantação da República parece ser o momento certo para uma reflexão sobre o século XX. Por outro lado as questões da mobilidade que as sociedades insulares colocam na actual conjuntura clamam pela necessidade de uma maior atenção e estudo.
A abertura a debates e estudos interdisciplinares conduz-nos à abertura de novas propostas temáticas que possa permitir a participação dos diversos ramos do conhecimento. Foi com este objectivo que retomámos o debate sobre as questões ecológicas, numa perspectiva histórica, como também das questões mais prementes de História da Ciência e da Técnica, explorando as principais virtualidades dos espaços insulares. A partir daqui pretende-se abrir um espaço de debate que congregue as várias correntes do conhecimento. Hoje dispomos de um conjunto vasto de meios que permitem esse debate e divulgação sem que o esforço financeiro seja elevado. Os desafios que as novas tecnologias nos colocam no campo do estudo, debate e divulgação do conhecimento encontram aqui resposta.
Alberto Vieira

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Conselho Científico do CEHA

O Conselho Científico tem por missão programar e coordenar todas as tarefas de investigação desenvolvidas no CEHA. Assim, compete-lhe a coordenação de todos os projectos de investigação, bem como das actividades dos investigadores e técnicos superiores. Ao mesmo órgão compete ainda assessorar as publicações, constando como Conselho Consultivo do Anuário do CEHA. Porque o CEHA dispõe de um número reduzido de técnicos superiores com Doutoramento decidiu-se alargar a Professores Universitários e Investigadores, a exemplo do que tem sido feito desde o início do CEHA, para que o mesmo órgão possa cumprir de forma adequada as suas funções. Todos os membros externos foram propostos de acordo com as afinidades de trabalho e preferencialmente de entre as instituições cooperantes com o CEHA.


COMPOSIÇÃO

1. Técnicos do CEHA, doutorados ou com categoria equivalente

Alberto Vieira;
Ana Madalena Trigo de Sousa.


2. Professores e Investigadores de outras Instituições de Ensino e Investigação

Ana Viña Brito, Universidad de La Laguna (Canárias);
Antonio Abreu Xavier, Universidad Central de Venezuela;
António Barros Cardoso, Universidade do Porto;
Antonio Macías Hernández, Universidad de La Laguna (Canárias);
Antonio Malpica Cuello, Universidad de Granada (Espanha);
Augusto Nascimento, Instituto de Investigação Científica e Tropical;
Avelino de Freitas de Meneses, Universidade dos Açores;
Daniel Campi, Universidad de Tucuman (Argentina);
David J. Hancock, University of Michigan (EUA);
Eddy Stols, Katholieke Universiteit Leuven (Bélgica);
Fátima Sequeira Dias, Universidade dos Açores;
Gaspar Manuel Martins Pereira, Universidade do Porto;
Genaro Rodriguez Morel, Real Academia de la Historia de Santo Domingo;
Inês Amorim, Universidade do Porto;
Iordan Avramov, Center for Science Studies and History of Science (Bulgária);
Javier Maldonado Rosso, Universidad de Cádiz (Espanha);
Joám Evans Pim, Instituto Galego de Estudos de Seguranza Internacional e da Paz (Galiza);
Joaquim Romero de Magalhães, Universidade de Coimbra;
John G. Everaert, Universiteit Gent (Bélgica);
Jorge Freitas Branco, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa;
Jorge do Nascimento Rodrigues, Editor, Tradutor e Revisor;
José Ángel Rodríguez, Universidad Central de Venezuela;
José Curto, York University (Canadá);
José Eduardo Franco, Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes;
José João Reis, Universidade Federal da Bahia (Brasil);
José Viriato Eiras Capela, Universidade do Minho;

Luís Filipe Barreto, Universidade de Lisboa;
Manuel Lobo Cabrera, Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (Canárias);
Maria Beatriz Rocha-Trindade, Universidade Aberta;
Maria Helena da Cruz Coelho, Universidade de Coimbra;
Maria Isabel Rodrigues dos Santos, Universidade Católica Portuguesa;
Miguel Angel de Puig Samper, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, (Madrid);
Miguel Real, Centro de Literatura de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa;
Mónica Teixeira, doutorada em Literatura Moderna Portuguesa, Madeira;
Naidea Nunes Nunes, Universidade da Madeira;
Óscar Zanetti Lecuona, Academia de Ciencias de Cuba;
Ottmar Ette, Universität Potsdam (Alemanha);
Paulo Esteireiro, Gabinete Coordenador de Educação Artística, SREC – RAM (Madeira);
Pedro Luís Puntoni, Universidade de São Paulo (Brasil);
Timothy Joel Coates, The College of Charleston, South Carolina (EUA);
Vera Lúcia Amaral Ferlini, Universidade de São Paulo (Brasil);
Victor Pereira da Rosa, University of Ottawa (Canadá).

Funcionários do CEHA

1. Investigadores
ALBERTO VIEIRA
MADALENA TRIGO DE SOUSA

2. Técnicos Superiores
ALEXANDRA SPRANGER
SAMUEL TEIXEIRA
FILIPE DOS SANTOS
NÉLIO HUGO PÃO

3. Pessoal Administrativo
MARIA FILOMENA PEREIRA
DIAMANTINA LIRA VIEIRA
ROSA MARIA JARDIM SOUSA
ANA MARIA GOUVEIA

4. Destacamentos
AMADEU GONÇALO MENDES
JOSÉ ALBERTO FERREIRA
JOSÉ LUÍS FERREIRA SOUSA

5. Estágio Profissional
MARIANA CABRAL
ÉLVIO VITO RODRIGUES
PATRÍCIA SAMEIRO QUEIRÓS

6. Ao Abrigo de Programas de Desemprego
CARLOS ALBERTO CÂMARA
JORGE RIBEIRO LOPES
MARIA AURA FELGUEIRA
MARTINHO DIOGO DE SOUSA

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estrutura Funcional do CEHA

A estrutura funcional do CEHA, de acordo com o estatuto actualmente em vigor, define-se por uma Direcção e pelos Conselhos Administrativo, Científico e Consultivo. Os dois primeiros órgãos assumem a coordenação de carácter administrativo, enquanto aos restantes compete a intervenção na área científica. A Direcção é composta por um Presidente, Vice-Presidente e Secretário.
O Presidente da Direcção é também, por inerência de funções, o Presidente dos Conselhos Científico e Consultivo. O Conselho Científico tem por função coordenar toda a actividade científica da instituição, no que mais concretamente concerne aos projectos de investigação e plano editorial. Têm assento nesta estrutura todos os técnicos e investigadores com doutoramento, ou prova equivalente, que sejam funcionários da instituição, bem como personalidades de reconhecido mérito científico e académico, convidados pelo respectivo Presidente.
O Conselho Consultivo foi criado com o intuito de dar representatividade e capacidade de intervenção a outros espaços insulares próximos do arquipélago da Madeira e que tenham interesse para o trabalho realizado pela instituição. Assim, no mesmo têm assento os representantes dos arquipélagos dos Açores, Canárias, Cabo Verde.
Alberto Vieira

CEHA - Novo Ciclo

A passagem de 25 anos de actividade do CEHA é a oportunidade para encerrar um ciclo de actividade da instituição e iniciar um outro de acordo com novas condições definidas com a instalação no novo espaço. As novas instalações irão permitir a redefinição da forma de intervenção do CEHA no contexto local e internacional. O novo espaço permitirá uma maior interactividade com o meio local e científico tornando-se possível uma maior assiduidade de iniciativas abertas ao público e uma maior cooperação com as instituições e investigadores da região, do país e do estrangeiro. A disponibilidade de um auditório, biblioteca, depósitos para acervos e espaços de trabalho, como foi já noticiado, abrem-nos novas formas de intervenção, definidas na programação de actividades, cooperação e projectos de investigação.
A missão do CEHA para os próximos anos deverá obedecer aos seguintes princípios:
1. Aposta na investigação e divulgação do conhecimento científico no domínio das Ciências Sociais e Humanas, com especial relevo para as ilhas atlânticas;
2. Criação de uma equipa de trabalho coesa e interdisciplinar, composta por funcionários e investigadores do CEHA e de outras instituições locais, nacionais e internacionais que estejam empenhados nas mesmas missões e objectivos;
3. Afirmação das tecnologias da informação, fazendo com que o suporte digital e as plataformas digitais sejam os meios privilegiados de investigação e divulgação dos saberes. Deste modo, apostar-se-á na criação de bases de dados temáticas para acesso local ou via Internet.

Em termos de condições de trabalho, a mais do que vem sido mencionado neste blog, diga-se que além do auditório, que será mais uma oferta para as actividades culturais da cidade, pois terá uma programação própria, podemos assinalar a disponibilidade de uma nova biblioteca especializada, com fundos próprios e de doação ou depósito de privados.
Para a nova biblioteca, pretendemos apostar numa situação inovadora fazendo com que a mesma funcione apenas através do suporte digital, embora dispondo de fundos especializados em suporte papel, o acesso aos investigadores será aos poucos restringido ao formato digital, com todas as versatilidades que o mesmo terá no apoio à investigação. A partir da instalação do novo espaço procederemos à digitalização sistemática de todos os fundos existentes e alguns privados em condições de depósito.

Alberto Vieira

Breve História do CEHA

O Centro de Estudos de História do Atlântico, criado pelo decreto legislativo regional n.º 20/85, de 17 de Setembro, no âmbito da Secretaria Regional do Turismo e Cultura, é uma instituição de investigação científica que tem por objectivo principal coordenar a investigação e promover a divulgação da História das Ilhas Atlânticas.
A presença e empenho dos arquipélagos atlânticos (Açores, Canárias, Cabo Verde e São Tomé) fez‑se, em termos institucionais, através de delegados ao Conselho Consultivo.
O projecto surgiu por empenho pessoal do Secretário Regional do Turismo e Cultura, João Carlos Abreu, sendo Alberto Vieira encarregado de proceder à sua instalação.
A partir da sua instalação definitiva a direcção do Centro foi assumida pelo Prof. Doutor Luís de Albuquerque, coadjuvado pelo Prof. Doutor Joel Serrão, Dr. José Pereira da Costa e Doutor Alberto Vieira. Após a morte do Prof. Doutor Luís de Albuquerque, em 1992, assumiu a presidência o Prof. Doutor Joel Serrão, que foi substituído em 1997 pelo Dr. José Pereira da Costa, que se manteve em funções até 2006. A partir de 1 de Novembro de 2008, Alberto Vieira, Investigador-coordenador da instituição, assumiu as funções de Presidente.

Alberto Vieira

25 Anos do CEHA

Aproximando-se a celebração dos 25 Anos do Centro de Estudos de História do Atlântico, e já em novas instalações, serão dados a conhecer neste blog, em futuros posts, alguns informes acerca da História, Novas Actividades, Estrutura Funcional, Conselho Científico, Conselho Redactorial e Projectos de Investigação do CEHA.

Novas Instalações do CEHA (2)

A s instalações do CEHA situam-se nos números 6 a 10 da Rua das Mercês, no Funchal. O edifício é do século XVIII, sendo conhecido como Casa Jacquinet. Esta designação resulta do facto do seu proprietário, nos inícios do século XIX, ter sido Augusto Justiniano da Silva Amorim (1807-1902), filho de Lourenço Justiniano de Amorim, casado com Alexandrina Vasconcelos (1821-?), que era conhecido no Funchal como o Augusto Jacquinet.
De acordo com o Guia dos Monumentos do Funchal (coordenação de Diva Freitas, 2008), «Este imóvel constitui um marco relevante na arquitectura civil da cidade, pois segue as características gerais da arquitectura madeirense, com fachadas percorridas por beirais duplos e triplos e vãos alinhados e interligados de molduras sóbrias, sendo as do andar nobre encimadas por friso e cornija, conservando lamberquins decorados e rendilhados pintados de verde e branco.
«No interior destacam-se as tradicionais arcadas de cantaria mole nas lojas e no átrio central um pavimento empedrado a calhau rolado. O andar nobre, decorado com painéis de madeira pintados com vistas antigas do Funchal, também conserva numa das salas um antigo banco denominando “banco dos réus”, sendo tradição ali ter funcionado um tribunal.»
Na área da direcção, mais propriamente na Sala de Reuniões, as paredes estão envoltas em painéis pintados de autor desconhecido. Todavia, sabemos da existência de um retrato do seu proprietário, pintado por D. Manuel de la Cuadra, um artista sevilhano que viveu na Madeira entre 1897 e 1903. Este pintor, na curta estadia funchalense, que antecedeu a sua morte, foi professor da Escola Industrial do Funchal e fez várias pinturas e retratos, entre os quais se inclui o do proprietário deste espaço. Será que os painéis pintados são também da sua autoria? Esta é uma interrogação que deixamos para resposta dos especialistas...
Ao prédio antigo adicionou-se na área do quintal uma construção nova com espaço para biblioteca de consulta e investigação histórica, um auditório para 96 lugares sentados e uma área de depósito de livros da Biblioteca e de publicações do CEHA.
O edifício principal, que faz fachada com a rua das Mercês, é constituído de 2 pisos e uma torre. O primeiro piso está reservado aos serviços administrativos, enquanto o segundo fica para os gabinetes de investigação, onde teremos dois reservados para investigadores convidados ou visitantes. No rés-do-chão temos um espaço multimédia para doze utentes e uma área de exposições temporárias e venda de publicações do CEHA.
No espaço que resta ao ar livre do quintal fez-se um jardim, onde algumas plantas exóticas convivem com outras indígenas da Madeira. Também se estabeleceu um espaço para um mini-jardim de ervas aromáticas.
Ao fim de 25 anos de actividade o CEHA encontra definitivamente casa própria e condições para poder realizar um trabalho de investigação e divulgação dos estudos insulares com melhor qualidade. Esta nova realidade é a prova do empenho manifestado pelo Governo Regional da Madeira na afirmação do CEHA e o prémio merecido pelo labor dos últimos 25 anos.
Alberto Vieira

domingo, 4 de outubro de 2009

Novas Instalações do CEHA

No passado dia 1 de Outubro, pelas 18h30, foram inauguradas as novas instalações do Centro de Estudos de História do Atlântico, à Rua das Mercês, n.º 8, Funchal.
O espaço apresenta um avanço em termos das condições de trabalho para a instituição, e comporta as seguintes estruturas:

- Auditório com 100 lugares sentados;

- Biblioteca com 30 lugares sentados;

- Espaço Multimédia com 12 lugares sentados.

Além disso, o novo CEHA dispõe de gabinetes de trabalho para investigadores nacionais e estrangeiros que pretendam desenvolver pesquisas, durante um certo período de tempo, sobre temas concernentes ao arquipélago da Madeira.