segunda-feira, 19 de outubro de 2009

CEHA - Novo Ciclo

A passagem de 25 anos de actividade do CEHA é a oportunidade para encerrar um ciclo de actividade da instituição e iniciar um outro de acordo com novas condições definidas com a instalação no novo espaço. As novas instalações irão permitir a redefinição da forma de intervenção do CEHA no contexto local e internacional. O novo espaço permitirá uma maior interactividade com o meio local e científico tornando-se possível uma maior assiduidade de iniciativas abertas ao público e uma maior cooperação com as instituições e investigadores da região, do país e do estrangeiro. A disponibilidade de um auditório, biblioteca, depósitos para acervos e espaços de trabalho, como foi já noticiado, abrem-nos novas formas de intervenção, definidas na programação de actividades, cooperação e projectos de investigação.
A missão do CEHA para os próximos anos deverá obedecer aos seguintes princípios:
1. Aposta na investigação e divulgação do conhecimento científico no domínio das Ciências Sociais e Humanas, com especial relevo para as ilhas atlânticas;
2. Criação de uma equipa de trabalho coesa e interdisciplinar, composta por funcionários e investigadores do CEHA e de outras instituições locais, nacionais e internacionais que estejam empenhados nas mesmas missões e objectivos;
3. Afirmação das tecnologias da informação, fazendo com que o suporte digital e as plataformas digitais sejam os meios privilegiados de investigação e divulgação dos saberes. Deste modo, apostar-se-á na criação de bases de dados temáticas para acesso local ou via Internet.

Em termos de condições de trabalho, a mais do que vem sido mencionado neste blog, diga-se que além do auditório, que será mais uma oferta para as actividades culturais da cidade, pois terá uma programação própria, podemos assinalar a disponibilidade de uma nova biblioteca especializada, com fundos próprios e de doação ou depósito de privados.
Para a nova biblioteca, pretendemos apostar numa situação inovadora fazendo com que a mesma funcione apenas através do suporte digital, embora dispondo de fundos especializados em suporte papel, o acesso aos investigadores será aos poucos restringido ao formato digital, com todas as versatilidades que o mesmo terá no apoio à investigação. A partir da instalação do novo espaço procederemos à digitalização sistemática de todos os fundos existentes e alguns privados em condições de depósito.

Alberto Vieira

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